terça-feira, 18 de agosto de 2009

Memorial Afro-Valenciano Padre João José da Rocha

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Descrição:

Exposição de objetos ligados à cultura negra em Valença, como utensílios de cozinha dos negros, missal, cálice e patena da 1ª missa, objetos de tortura (canga, vira-mundo, perneira), instrumentos musicais afros, objetos de bambu, etc.

Localização: Rua Bernardo Viana, nº 120 (Igreja do Rosário)

Horário: aberto somente com visitação agendada.

Tel: (24) 2453-4248.

Praça Visconde do Rio Preto

(Jardim de Cima)

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O antigo “rocio” da cidade ficou conhecido no século XIX como “Largo da Câmara” em função de estar construído neste local, quase no centro do largo, o prédio da “Casa de Câmara e Cadeia”. Palco de importantes acontecimentos sociais, o Largo só foi ajardinado em 1884, projetado pelo paisagista Auguste François Mariecoreto Glaziou. Na década de 1950, o jardim passou por uma grande reforma que eliminou seu traçado original, passando de estilo inglês para francês.

No jardim podemos encontrar obras de arte que merecem destaque, tais como o Coreto Art-Noveau construído em 1916, esculturas de D. André Arcoverde (primeiro Bispo de Valença), Balbina Fonseca, Dr. Humberto Pentagna e o Monumento à Inteligência de autoria do escultor Mandarino, construído pela Academia Valenciana de Letras em comemoração ao seu Jubileu, em 1974.

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Em torno da praça encontram-se alguns prédios de interesse histórico. O Palacete do Visconde do Rio Preto é um deles. Construído em 1858, para servir de residência ao visconde do Rio Preto, foi durante o século XIX a mais luxuosa residência da cidade. Sua fachada ostenta a imponência do mais puro neoclássico oitocentista. Os monumentais portões, as janelas de cantaria e o frontão com o brasão do Visconde confirmam a riqueza do edifício, que durante anos teve inúmeras finalidades. O palacete permaneceu com a família Rio Preto até 1894. Outro morador ilustre do palacete foi o Comendador Antônio Jannuzzi, construtor italiano responsável por inúmeros projetos na então capital federal do Rio de Janeiro, no princípio do século XX. Atualmente o prédio é ocupado pelo Colégio Estadual Theodorico Fonseca. No canto esquerdo do palacete está a Padaria Pentagna, a mais antiga padaria da cidade, que está em poder da família Pentagna desde 1912. Na esquina ao lado da padaria, no início da descida da Rua dos Mineiros, está a casa de número 38, construída em meados do século XIX pelo francês Jean Batiste Amidée Berger, para servir de residência e comércio. Apesar de ter sido mutilada 50% da construção original, sua fachada voltada para a Praça Visconde do Rio Preto ainda mantém preservada a “mansarda” (espécie de sótão no telhado). Mais adiante, no início da ladeira que desce do jpalaceteviscondeardim, está a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

Do outro lado da praça, na esquina que desce para a Rua Dr. Figueiredo, está a Casa do Bispo. Construída na segunda metade do século XIX, é uma típica construção urbana neoclássica, embora tenha sofrido duas grandes reformas nas suas fachadas. Atualmente apresenta aspectos ecléticos com a presença de elementos do neocolonial. A casa serve de sede do bispado, desde 1925, quando foi criada a Diocese de Valença.

Em um outro lado da pracinegloriaça está o Cine Glória. O atual prédio do cinema substitui o antigo Teatro Glória, construído em 1868. Foi neste local, por volta de 1908, que Valença assistiu pela primeira vez a projeção de um filme, exibido pelo português Mathias Serra, com seu aparelho movido a gás acetileno. Por volta de 1911, passa a ser denominado “Cine Pathé”. Tempos depois passa a ter sessões diárias com a nova denominação de “Cine Roma”. Em 1936 o cinema passa a fazer parte do circuito “Glória” da firma “F. Cupelo & Cia. Ltda”, inaugurando em Valença o novo prédio, denominado “Cine-Teatro Glória”, um dos maiores e mais confortáveis do interior fluminense, com capacidade para 1800 pessoas. Atualmente com a mesma denominação, o Cine-Glória teve recentemente sua platéia reduzida à metade.

Praça Paulo de Frontin

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Com a encampação da ferrovia “Cia. União Valenciana”, pela Central do Brasil, em 1910, dar-se-ia em Valença um período de constante modernização das instalações da Estação Ferroviária. As antigas instalações são postas abaixo e novas são reconstruídas em torno de um largo, onde foi construída uma praça em estilo inglês, tendo ao centro um monumento de granito com o Busto de Bronze do Dr. Paulo de Frontin. Para esta empreitada é contratada a afamada firma carioca “Antônio Jannuzzi, Filhos & Cia.”, que construiu o complexo dividido em três grandes módulos: escritório, oficinas, estação, além da gare, residência do engenheiro e fábrica de rendas e bordados. HotelValencianoFLUdragaochinez-p

Para compor o conjunto que foi inaugurado em 1914, o empreiteiro Antônio Jannuzzi construiu, em 1917, o Hotel Valenciano, um dos mais belos edifícios da cidade. Palco de glamourosos jantares e recepções oferecidas pela alta burguesia valenciana dos anos 20 e 30, o hotel reflete a riqueza gerada pela expansão da indústria têxtil em Valença. Em estilo normando (desenvolvido quase que exclusivamente na região da Normandia, na França), o hotel mantém grande parte de sua estrutura arquitetônica preservada, como por exemplo, a antiga choperia, sala de leitura, bRodoviária - Valençaarbearia, restaurante, adega e etc.

Em 1971, exatamente cem anos depois que os trilhos chegaram a Valença, a “Central do Brasil” extinguiu o ramal. Desde então, todo o complexo ferroviário é desativado, vendido e adaptado em outras atividades, como por exemplo: a estação transformada em Rodoviária, as oficinas em módulo da Fábrica Santa Rosa II, o escritório em Departamento de Água e Esgoto da Prefeitura, a gare em mercado, a casa do engenheiro e as outras construções mantiveram suas funções.

Ponte dos Arcos

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Localização: RJ 137 - Estrada Conservatória/Santa Isabel do Rio Preto

Túnel que Chora

Túnel Maria Komaid Nossar

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Localização: Rua das Flores, s/nº - Conservatória - Valença - RJ

Serra da Beleza

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Localização: Limite dos distritos de Conservatória e Santa Isabel do Rio Preto - RJ 137 - Santa Isabel - Valença - RJ

Museu Seresta e Serenata

conservatoria3 Localização: Rua Oswaldo Fonseca, 99 - Centro - Conservatória - Valença - RJ

Museu Silvio Caldas, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves e Guilherme Brito

fotomuseusilviocaldasLocalização: Rua Dr. Luiz de Almeida Pinto, 44 - Centro - Conservatória - Valença - RJ

Distritos de Valença

 Valença (sede)

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Município serrano, localizado a 161 quilômetros do Rio de Janeiro, carinhosamente conhecido por "Princesinha da Serra", tem suas praças com chafarizes originais, coretos e outras belezas naturais, o encanto que seduz a todos. Ainda conserva os patrimônios remanescentes do apogeu cultural do cilco do ouro e café, presentes nas sedes da nobreza da época, nos sobrados coloniais, igrejas, parques, jardins e fazendas da região. De clima temperado-ameno, serrano, tem seu horizonte marcado pelo relevo ondulado, cujas vegetações abertas, matas tropicais, terras avermelhadas, rios e cachoeiras descrevem rico cenário de beleza ímpar. Tais atrativos que ontem trouxeram os imigrantes, hoje trazem os turistas, atraindo-os pela magia ambiental.

Barão de Juparanã

BARÃO DE JUPARANÃ - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

O distrito institui-se em 31 de janeiro de 1866.

Barão de Juparanã é o 2º Distrito do Município de Valença.

Juparanã é de origem indígena, que quer dizer em tupi guarani, Rio Grande. Esta homenagem foi feita ao Barão de Juparanã, que foi o maio benfeitor do local, pois fez doações de prédios como o da antiga Estrada de Ferro D. Pedro II, construído com seu próprios recursos, a Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, as pontes da localidade, além de um pequeno cemitério e duas casas para funcionamento de escolas públicas.

Situado à margem do Rio Paraíba, a região é explorada desde 1800. O distrito faz parte da História do Brasil: foi na fazenda Santa Mônica que morreu Duque de Caxias. De propriedade do Marquês de Baependy, a fazenda guarda sua pompa do Império até os dias de hoje.

A estação ferroviária e a estrada-de-ferro estão em atividade, por onde passam três cargueiros para vários locais do país.

Das atrações de Juparanã, destaca-se a Festa de São Jorge, que reúne milhares de cavaleiros de toda região que desfilam em procissão pelas ruas. Realizada no mês de abril, a festa é tão famosa que já foi tema de reportagem de vários programas de TV.

Sua principal atividade é a agropecuária extensiva.

Santa Isabel do Rio Preto

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No início do século XIX, foi elevada a título de freguesia, em 9 de outubro de 1851 e finalmente, distrito de Valença, em 1892. Está localizada a 511 metros de altitude.

Santa Isabel é o 3º Distrito do Município de Valença.

O distrito possui um clima agradável e temperado, de generosa pecuária e que tem o nome em homenagem à Santa Isabel, um motivo de grande atração aos visitantes, especialmente na Festa em louvor à Padroeira. É um lugar pequeno que guarda marcas íntimas de um antigo arraial.

Em Santa Isabel está localizada a Serra da Beleza e o Pico do Cavalo Russo, que merecem destaque por sua beleza incomparável e pelo magnetismo, atraindo pesquisadores e ufólogos de várias partes do país e do mundo, com base nas tradicionais visões de discos voadores e contatos com extraterrestres.

No distrito existe a Fazenda São José da Serra, um dos poucos e raros "Quilombos" originais de remanescentes de escravos, formado por mais de 100 negros e que cultivam lendas e costumes de seus antepassados. A Festa da Cultura Negra é uma tradição.

Santa Isabel tem hoje como fonte de renda principal, a pecuária, e conta também com o desenvolvimento do projeto do Turismo Rural.

Pentagna (Rio Bonito)

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Em 17 de novembro de 1855, foi criado no município de Valença, através de um decreto provincial, um distrito com o nome de São Sebastião do Rio Bonito. Em 15 de dezembro de 1938, através do decreto estadual nº 641, o distrito passou a se chamar Pentagna.

Pentagna é o 4º Distrito do Município de Valença.

Teve ao longo de sua história o ouro e a mineração. O nome da localidade foi dado pelos imigrantes italianos que se estabeleceram no pequeno lugarejo.

Existem em seu subsolo riquezas minerais ainda inexploradas. A pecuária é a principal atividade econômica de Pentagna.

Cortada pelo Rio Bonito, desde o seu nascedouro até a sua foz, na Ponto do Cotovelo, onde deságua no Rio das Flores.

Dentre os atrativos estão uma belíssima cachoeira, a Igreja de São Sebastião, reformada recentemente, e uma colônia de férias que é refúgio de funcionários do Estado do Rio de Janeiro.

O lugar é encantador, calmo e tranquilo, com a paz do interior, são cadeiras ao lado de fora das casas, pessoas conversando na praça e crianças correndo ao redor do jardim.

Parapeúna

Estação de Parapeúna

Localizado à margem do Rio Preto, na divisa com Minas Gerais, Parapeúna surgiu no início do século XIX.

Parapeúna é o 5º Distrito do Município de Valença.

Sua principal atividade econômica é a pecuária leiteira e de corte, além da agroindústria de doces e queijos e trabalhos artesanais.

Encontra-se nesta região minérios, como: ouro, calcário,caolim e dolomita.

Várias personalidades da história tiveram terras na localidade, destacando-se o Visconde do Rio Preto. Próximo ao distrito existem várias fazendas seculares, com destaque para a Fazenda Santa Clara.

Conservatória

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O distrito surgiu no início do século XIX, e desenvolveu as atividades agropecuária, artesanal e turística. Em 1883, teve sua estação ferroviária inaugurada por D.Pedro II. Conhecido como o Cantinho do Céu, o distrito além de suas serestas, oferece atrações como o Túnel que Chora, construído pelos escravos; a Ponte dos escravos; belíssimos casarios coloniais e uma locomotiva a vapor. Conservatória também se destaca por sua rede de hotéis.

Conservatória é o 6º Distrito do Município de Valença.

Sua economia se baseia no turismo, com um comércio variado, uma vasta rede hoteleira, museus, serestas e lindos pontos turísticos.