sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Valença - Cultura e Turismo

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Valença

Nos áureos tempos do café, a riqueza gerada pela bebida que encantava europeus e americanos ergueu em Valença fazendas, obras e monumentos que se perpetuariam no Vale do Paraíba. Nos dias de hoje, o turismo coroa uma natureza exuberante e uma história marcada por fatos e personagens importantes, desta que sempre se destacou como uma das mais belas cidades do estado, com seus casarios e praças de elegante imponência.

O desenvolvimento de Valença foi calcado na exploração econômica da cultura do café, como pode ser percebido na visitação às suas belas Fazendas Históricas. Tendo por base a mão-de-obra escrava, a cidade chegou a ter a maior população negra da província, fato que marcou sua cultura popular com uma forte influência de origem africana. A abolição da escravatura representou um duro golpe em sua economia, mas Valença reergueu-se com louvor, passando à atividade pecuária, com destaque para a produção de leite. A instalação de indústrias têxteis trouxe novamente o desenvolvimento da economia e da cultura, traduzidas no patrimônio histórico das antigas fábricas e construções art-déco do início do século XX. O florescimento da educação trouxe para a cidade sete faculdades que hoje abrigam quase 5 mil estudantes.

Com cerca de setenta e nove mil habitantes, sendo o segundo maio município em extensão territorial. Valença está a oeste do Estado do Rio de Janeiro, entre o rios Paraíba do Sul e Preto, e cativa os visitantes pelo seu clima agradável, pela hospitalidade e pela tranquilidade estampadas em cada recanto dos seus distritos: Valença, Barão de Juparanã, Santa Isabel do Rio Preto, Pentagna, Parapeúna e a famosa Conservatória.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ATRATIVOS TURÍSTICOS DE VALENÇA

PARQUE MUNICIPAL AÇUDE DA CONCÓRDIA

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O açude apresenta 4.170m de contorno em linhas irregulares e profundidade variável, com águas transparentes, frias e de coloração esverdeada. Está inserido numa floresta de pequeno e médio porte, onde são encontradas as seguintes espécies animais: inhambu, mico-estrela, juriti, jacu e diversas espécies de pássaros. Possui uma ilha com árvores de pequeno e médio porte.

Não há possibilidade de banhos no açude, pois o atrativo se caracteriza como área de bacia protegida. Não é permitida a caça no local, somente pesca de linha. A paisagem circundante se caracteriza pelos morros da Serra da Concórdia, de topos arredondados, vegetação de pastagem e duas áreas de vegetação densa de médio porte. Em seu entorno, pode-se fazer uma bela caminhada em partes gramadas e arborizadas, passando em trechos por mata fechada. Durante o percurso a paisagem circundante é refletida no espelho das águas do açude.

Localização: Estrada RJ-145/Km 45 (acesso por estrada de terra).

Telefone: (24) 2453-2615

MIRANTE DO CRUZEIRO MONSENHOR NATANAEL DE VERAS ALCÂNTARA

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(800 metros de altitude)

Do centro da cidade tem-se o acesso à Esplanada do Cruzeiro, mirante de onde pode-se observar, em primeiro plano, a cidade, e em segundo plano as Serras dos Mascates, das Coroas, da Boa Vista e Tunifel. No local há uma praça e uma cruz de concreto, medindo 11,20 metros de altura por 5 metros de braço. O momento foi idealizado pelo Monsenhor Natanael de Veras Alcântara para comemorar o sesquicentenário da primeira missa em Valença (1953).

BALNEÁRIO RONCO D'ÁGUA 

É uma das mais belas cachoeiras da região. LCachoeiras - Ronco D'águaá encontramos cachoeira formada pelo Rio das Flores com altura de 12 metros, piscina natural, bar, sanitários e áreas para camping.

Localização: Estrada RJ-143 – Valença / Conservatória. Bairro Rancho Novo 

CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIACATEDRAL

 Características arquitetônicas

A catedral de N. S. da Glória impõe-se à cidade no alto de uma ladeira, sendo alcançada por uma escadaria em cimento na fachada e de cantaria na lateral. Sua planta segue o esquema das igrejas do século XVIII, com nave central e dois corredores laterais. Atualmente sua fachada apresenta linhas ecléticas mescladas com o colonial e neoclássico. Internamente mantém suas características originais do neoclássico. As manifestações artísticas de maior interesse que se destacam são: A imagem de N. S. da Glória em madeira policromada feita na Europa em 1866, obras de talha da capela - mor e diversas outras imagens em madeira como a de São Miguel Arcanjo.

Aspectos Históricos

Em substituição à capela dos índios Coroados, em 1820, deu-se início à construção, em pedra e cal, do corpo principal da igreja em estilo colonial. Anos mais tarde, através de concessões de loterias, o consistório e obras em talha da capela são concluídos em 1857. Até 1871, o templo era despido de torre existindo apenas um campanário em ponto pequeno ao lado da igreja, desde então deu-se início a construção de duas torres que recebeu uma delas, um relógio francês. Em 1917, além de reconstruídas as torres do templo que haviam sido demolidas por motivo de desabamento, a matriz de N. S. da Glória têm sua fachada remodelada adquirindo então elementos da arquitetura eclética, aspecto que ostenta atualmente.

Localização: Praça Pe. Gomes Leal, nº 365, Centro.

Horário: De segunda à segunda-feira, das 6:30h às 18:00h

Data da construção: 1820 / 1917

Tel.: (24) 2453-4248

MUSEU DA CATEDRAL DE NOSSA SRA. DA GLÓRIA

Características arquitetônicas

O espaço ocupado atualmente pelo Museu na Catedral, fora construído por volta de 1871, quando da construção das torres. Compõe este acréscimo de um amplo corredor de dois pavimentos, sendo o superior ocupado pelo Museu, onde existem 8 portas com sacadas de ferro batido e suportes para lampadários de vidro azul.

Aspectos Históricos

O Museu foi idealizado pelo Monsenhor Natanael de Veras Alcântara, que havia reunido o acervo por volta de 1950. Em 1996, o casal Sr. Mário Cupello e Sra. concretizaram a idéia. O acervo do Museu é representativo da arte sacra da região. Merecem destaque a pia batismal de 1809 em madeira, a custódia de prata de 1806, o sino que anunciou a abolição da escravatura, a primeira imagem da padroeira N. S. da Glória vinda de Portugal em 1817, paramentos do 1° bispo de Valença, a imagem de Sta. Cicília em madeira policromada do séc. XIX, entre outras peças.

Localização: Praça Pe. Gomes Leal, nº365, Centro

Data de construção: 1820 / 1917

Tel.: (24) 2453-4248

CASA LÉA PENTAGNA

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Características Arquitetônicas

O “casarão do Alto do Barcellos”, como ficou conhecido durante anos, foi construído em meados do séc. XIX pelo açoreano Manoel Machado Barcellos. Sob influência do neoclássico o casarão passou por duas grandes reformas que terminou por modificar por completo suas fachadas, a última, realizada em 1927 pelo arquiteto Luigi Merulla, segue as linhas do movimento do ecletismo dos anos 20. Em torno da casa a presença dos jardins, tradicionais na “Belle Epóque”. Internamente o casarão mantém as estruturas originais das casas neoclássicas do séc. XIX, embora tenha recebido pinturas murais do tipo estêncil muito em moda nos anos 20. O acervo é composto em grande parte por obras de arte, mobiliário. Destacando-se o jogo de sala Luís Philip, um “recamier” com palhinha, sala de jantar com 12 cadeiras, em couro lavrado, mesa chinesa com incrustações em madre pérola e marfim. A influência italiana encontra-se presente nos livros da biblioteca, na decoração da sala da lareira, nos discos de Vivaldi. O primeiro modelo para piano, de origem inglesa. Nas paredes, as telas são, na maioria, assinadas pelo pintor espanhol Timóteo Perez Rubio.

Aspectos Históricos

 Nos primeiros decênios do séc. XIX, estabelece em Valença o açoreano da Ilha de Angra do Heroísmo, Manuel Machado Barcellos que adquire a atual casa Léa Pentagna em 1848. Barcellos demole a primitiva casa e reconstrói a atual. A casa permanece nesta família até o final do século XIX, quando os herdeiros de Barcelos se desfazem da casa vendendo-a Brasílio Ferreira da Luz que por sua vez a vende em 1894, aos irmãos italianos Caetano e Vito Pentagna. Vito adquire a parte de Caetano, mas não reside na casa, passa então residir na casa outro irmão de Vito o SRua Nicolao. Com a morte de Vito em 1914 a casa passa a ser residência de outro irmão de Vito o Dr. Ruggero Pentagna que nesta época residia em Piracicaba, estado de São Paulo. A família Dr. Ruggero Pentagna nesta época desfrutava de  pampa e  riqueza proporcionada  pela   expansão da  indústria  têxtil,  da qual foram precursores em Valença. Após a morte do casal Ruggero e Alzira, a casa é herdada pela única filha do casal, Léa Josephina. Ao morrer em 1983, com 74 anos de idade, Léa deixa sua casa em testamento para a Fundação Cultural e Filantrópica Léa Pentagna, com a finalidade de promover, divulgar e incentivar a cultura as artes e a filantropia em Valença.          

  Localização: Rua Vito Pentagna, nº213, Centro.

Data da construção: meados do séc. XIX

Tel.: (24) 2453-4178

MUSEU SANTA CASA DE MISERICÓRDIA

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Características Arquitetônicas

O prédio da antiga Santa Casa da Misericórdia, construído em 1857, constitui de um amplo prédio de um único pavimento, tendo ao centro da construção uma capela que separa duas grandes alas laterais, que originalmente eram destinadas a enfermarias, e ao fundo três grandes salas que antes eram destinadas à sala de operações, banho de sol. Ao longo dos séculos XIX e XX o imóvel sofreu inúmeras intervenções na sua estrutura original.

Aspectos Históricos

Em 1838, fundou-se em Valença a “Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Valença”, instituição formada pelos mais abastados fazendeiros de café, que tinha como objetivo criar um hospital e asilo para os mais necessitados. Serviu de hospital o atual prédio da Santa Casa, até 1968, quando foi construído outro anexo, desde então a secular construção serviu a faculdade de Medicina que por sua vez funcionou no prédio até 1980. Em 1997, o provedor Dr. Custódio Clemente Pinto transformou parte do prédio em museu. No Museu, que ocupa o antigo Salão Nobre, estão expostos a pinacoteca dos “Barões do Café” e objetos que contam um pouco da história médico-hospitalar em Valença e região. Entre as peças que merecem destaque: o quadro a óleo sobre tela do visconde do Rio Preto e comendador Jannuzzi em corpo inteiro; as telas do visconde de Jaguary, conde de Baependy, barão de Guaraciaba e barão da Vista Alegre; o coche funerário do séc. XIX; louças, móveis, peças cirúrgicas entre outras.

Localização: Rua Cel. Leite Pinto, nº105 - Centro

Data da construção: 1857

Tel.:(24) 2453-1460 ramal 308

IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

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Características Arquitetônicas

 A atual igreja, construída em 1924, em estilo neogótico, reflete o gosto da época, resultado da elaboração de estilos históricos. Internamente a decoração é simples, chama a atenção o altar de mármore e os belos vitrais.

Aspectos Históricos

 A primeira capelinha foi edificada neste local em 1848 pelo negro Miguel Thomás, que não viveu para vê-la pronta em 1853. Sua história, antes quase que restrita aos escravos, foi reescrita nos anos 20 pela elite industrial valenciana, composta na sua maioria pelos empresários Nicolau Pentagna, José Fonseca, entre outros, que patrocinaram com recursos próprios a reconstrução do templo em 1924. 

Localização: Rua Bernardo Viana, nº 120

Data da construção: 1924 a 1948

Tel: (24) 2453- 4248

MUSEU CAPITÃO PITALUGA

ESQUADRÃO TENENTE AMARO

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Características Arquitetônicas:

O Museu ocupa a antiga sede da chácara “Villa Leonor”. De inspiração eclética o antigo casarão de dois pavimentos, foi construído no final século XIX e não apresenta maior riqueza arquitetônica.   

Aspectos Históricos:

A mostra encontra-se instalada na antiga sede da Chácara Vila Leonor, que no passado foi propriedade do arquiteto Antônio Jannuzzi, atualmente ocupada pelo Primeiro Esquadrão de Cavalaria Mecanizada Tenente Amaro. O acervo é composto, na sua maioria, por material bélico, oriundos da Primeira e Segunda Guerra Mundial.

O acervo é composto por fotos sobre a participação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), em particular do Esquadrão Tenente Amaro na 2a Guerra Mundial, peças de fardamento, medalhas, material aprisionado e documentos históricos. A atual exposição foi reinaugurada em 2002.

Localização: Rua Comendador Antônio Jannuzzi, 415, Bairro Belo Horizonte

 Esquadrão Tenente Amaro

Tel: (24) 2452 7363 - Ramal: 26.

MUSEU FERROVIÁRIO

Museu Ferroviário

Características Arquitetônicas

O Centro de Preservação da Memória Ferroviária de Valença, mais conhecido como Museu Ferroviário, está localizado na parte superior da atual Rodoviária Princesa da Serra, cujo prédio serviu de estação ferroviária entre 1913 a 1972. Em estilo Vilino Italiano, o prédio foi construído em 1913 pelo arquiteto italiano Antônio Jannuzzi, que também construiu todo o conjunto de apoio a antiga estação.

Aspectos Históricos

Dentro da programação do dia 29 de setembro de 2001, aniversário do município, aconteceu a inauguração do “Centro de Preservação da Memória Ferroviária de Valença” que funciona no segundo pavimento da Rodoviária Princesa da Serra (antiga Estação Ferroviária). O espaço busca preservar a memória dos leitos ferroviários no município, servindo como justa homenagem ao trabalhador pioneiro daquele que, com a construção e operação das estradas de ferro, introduziu no passado, o progresso de Valença. O projeto do Museu Ferroviário contará com mais dois núcleos de preservação e exposição, nos distritos de Barão de Juparanã e Conservatória.

A primeira ferrovia do país foi implantada no Rio de Janeiro ligando o Porto de Mauá à Raiz da Sena, e inaugurada em abril de 1854. Em Valença, a ferrovia chegou por volta de 1 871 com a inauguração do ramal da Estrada de Ferro União Valenciana, que ligava o município e região à Estrada de Ferro Dom Pedro II que teve seus primeiros 48 quilômetros inaugurados pela família imperial, em 29 de março de 1858.

Esse esforço de colonizar e apoiar o desenvolvimento se espalharia mais tarde por todo país. Hoje, quase trinta anos depois da erradicação dos trilhos em Valença, a inauguração do Museu Ferroviário oferecerá, sobretudo às novas gerações, a oportunidade ímpar de se conhecer objetos, equipamentos, máquinas que testemunham uma fase decisiva da formação da nossa história.

O Museu Ferroviário possui um acervo com mais de 60 peças que contam um pouco da história da ferrovia em Valença, que aqui chegou em 1871 e desempenhou papel importantíssimo na economia da região. Seu objetivo é preservar todo o patrimônio arquitetônico, documental, bibliográfico, iconográfico, fotográfico e outros bens que documentam a história ferroviária do município e região. No acervo destacam-se, entre outros, fotografias, bancos de trem, tinteiros da época, mapas, móveis, maquetes, sino de locomotiva, relógios de parede, etc.

Localização: Pça. Paulo de Frontin, 131 - Centro

Data da construção: 1870

Tel: (24) 2453 6054

CACHOEIRA DE PENTAGNA

Cachoeira de Pentagna

Situa-se na entrada do centro do distrito de Pentagna. A cachoeira está sob a ponte da RJ-147, possuindo altura de 10m. Por ser a cachoeira represada em sua parte superior, as águas que passam a represa formam uma cortina em toda a largura do rio e, a seguir, ocorre uma queda com aproximadamente 10m que, rio abaixo, passa a outro trecho de salto, desaguando numa piscina natural de 40m2. Em seguida, forma outras piscinas e pequenas quedas durante seu curso. A paisagem circundante é urbana. À sua margem esquerda encontram-se casas residenciais e à sua margem direita encontra-se a RJ-147 e podem ser observados morros cobertos por vegetação de pastagem.

Localização: Centro do Distrito de Pentagna

CACHOEIRA DA ÍNDIA

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Possui dois pequenos saltos, somando uma altura total de 3m, possuindo um poço de área com cerca de 70m2 e de pouca profundidade. A cachoeira está localizada no Rio dos Índios, em área ampla e urbanizada pela implantação do balneário, composto de restaurante, bar, sanitários, campo de futebol society e quadra de vôlei. Mais acima do rio, existem morros de cumes arredondados – área de pastagem. No centro da queda existe uma pedra que apresenta uma escultura de bronze de uma índia Asteca.

Localização: Estrada Conservatória/Valença, s/n° - Bairro: Benfica

PRAÇA DA BANDEIRA

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Em 1923, começa a construção do jardim, que ocupa a área do morro fronteiro à Catedral, então destinado à queima de fogos de artifício, por ocasião das festividades que ali se celebravam. É de estilo francês sob plano de Octacílio Rocha, sendo modificado pelo engenheiro italiano Dr. Mário Beti. Cercado de oitis, o jardim tem ao centro um chafariz todo em pedra, projetado pelo arquiteto Luís Jannuzzi que aproveitou as pedras retiradas do antigo calçamento da cidade. Ao seu redor, concentra algumas construções históricas de interesse, como por exemplo, na mesma ladeira de acesso à Catedral, está o prédio do Colégio Estadual Benjamin Guimarães, construído em 1921, sobre as ruínas de um casarão que ali se situava, incendiado em 1901.

Localização: Centro da cidade.

Praça XV de Novembro

Jardim de Baixo

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Parque ajardinado, verdadeiro recanto de paz em meio à agitação do centro da cidade, com lago, chafariz e vegetação exuberante. Sua construção foi determinada pelo presidente da Câmara João Rufino F. de Mendonça, sendo inaugurado em 1884. A transformação do grande descampado foi realizada sob projeto do arquiteto, paisagista e botânico francês Auguste François Marie Glaziou, que veio para o Brasil em 1858, a convite de D. Pedro II. Passear por suas alamedas é um convite à comunhão com a natureza. Suas linhas são do estilo inglês. Árvores frondosas, centenárias, de várias espécies, como jameleiras, figueiras, acássias, palmeiras, se misturam com sabiás, bem-te-vis e o bicho preguiça (Bradypus Variegatus), que completam o quadro bucólico. Espalhados pelo parque há vários monumentos, entre eles o Busto do Comendador Antônio Jannuzzi, construído em 1915; o Divã de Cantaria, de 1851; o Chafariz, onde os escravos encontravam-se para encher os tonéis d’água, lavar roupa e conversar. O chafariz foi construído em 1850, e se constituía como principal abastecimento de água da cidade.

Localização: Centro da cidade.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Memorial Afro-Valenciano Padre João José da Rocha

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Descrição:

Exposição de objetos ligados à cultura negra em Valença, como utensílios de cozinha dos negros, missal, cálice e patena da 1ª missa, objetos de tortura (canga, vira-mundo, perneira), instrumentos musicais afros, objetos de bambu, etc.

Localização: Rua Bernardo Viana, nº 120 (Igreja do Rosário)

Horário: aberto somente com visitação agendada.

Tel: (24) 2453-4248.

Praça Visconde do Rio Preto

(Jardim de Cima)

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O antigo “rocio” da cidade ficou conhecido no século XIX como “Largo da Câmara” em função de estar construído neste local, quase no centro do largo, o prédio da “Casa de Câmara e Cadeia”. Palco de importantes acontecimentos sociais, o Largo só foi ajardinado em 1884, projetado pelo paisagista Auguste François Mariecoreto Glaziou. Na década de 1950, o jardim passou por uma grande reforma que eliminou seu traçado original, passando de estilo inglês para francês.

No jardim podemos encontrar obras de arte que merecem destaque, tais como o Coreto Art-Noveau construído em 1916, esculturas de D. André Arcoverde (primeiro Bispo de Valença), Balbina Fonseca, Dr. Humberto Pentagna e o Monumento à Inteligência de autoria do escultor Mandarino, construído pela Academia Valenciana de Letras em comemoração ao seu Jubileu, em 1974.

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Em torno da praça encontram-se alguns prédios de interesse histórico. O Palacete do Visconde do Rio Preto é um deles. Construído em 1858, para servir de residência ao visconde do Rio Preto, foi durante o século XIX a mais luxuosa residência da cidade. Sua fachada ostenta a imponência do mais puro neoclássico oitocentista. Os monumentais portões, as janelas de cantaria e o frontão com o brasão do Visconde confirmam a riqueza do edifício, que durante anos teve inúmeras finalidades. O palacete permaneceu com a família Rio Preto até 1894. Outro morador ilustre do palacete foi o Comendador Antônio Jannuzzi, construtor italiano responsável por inúmeros projetos na então capital federal do Rio de Janeiro, no princípio do século XX. Atualmente o prédio é ocupado pelo Colégio Estadual Theodorico Fonseca. No canto esquerdo do palacete está a Padaria Pentagna, a mais antiga padaria da cidade, que está em poder da família Pentagna desde 1912. Na esquina ao lado da padaria, no início da descida da Rua dos Mineiros, está a casa de número 38, construída em meados do século XIX pelo francês Jean Batiste Amidée Berger, para servir de residência e comércio. Apesar de ter sido mutilada 50% da construção original, sua fachada voltada para a Praça Visconde do Rio Preto ainda mantém preservada a “mansarda” (espécie de sótão no telhado). Mais adiante, no início da ladeira que desce do jpalaceteviscondeardim, está a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

Do outro lado da praça, na esquina que desce para a Rua Dr. Figueiredo, está a Casa do Bispo. Construída na segunda metade do século XIX, é uma típica construção urbana neoclássica, embora tenha sofrido duas grandes reformas nas suas fachadas. Atualmente apresenta aspectos ecléticos com a presença de elementos do neocolonial. A casa serve de sede do bispado, desde 1925, quando foi criada a Diocese de Valença.

Em um outro lado da pracinegloriaça está o Cine Glória. O atual prédio do cinema substitui o antigo Teatro Glória, construído em 1868. Foi neste local, por volta de 1908, que Valença assistiu pela primeira vez a projeção de um filme, exibido pelo português Mathias Serra, com seu aparelho movido a gás acetileno. Por volta de 1911, passa a ser denominado “Cine Pathé”. Tempos depois passa a ter sessões diárias com a nova denominação de “Cine Roma”. Em 1936 o cinema passa a fazer parte do circuito “Glória” da firma “F. Cupelo & Cia. Ltda”, inaugurando em Valença o novo prédio, denominado “Cine-Teatro Glória”, um dos maiores e mais confortáveis do interior fluminense, com capacidade para 1800 pessoas. Atualmente com a mesma denominação, o Cine-Glória teve recentemente sua platéia reduzida à metade.

Praça Paulo de Frontin

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Com a encampação da ferrovia “Cia. União Valenciana”, pela Central do Brasil, em 1910, dar-se-ia em Valença um período de constante modernização das instalações da Estação Ferroviária. As antigas instalações são postas abaixo e novas são reconstruídas em torno de um largo, onde foi construída uma praça em estilo inglês, tendo ao centro um monumento de granito com o Busto de Bronze do Dr. Paulo de Frontin. Para esta empreitada é contratada a afamada firma carioca “Antônio Jannuzzi, Filhos & Cia.”, que construiu o complexo dividido em três grandes módulos: escritório, oficinas, estação, além da gare, residência do engenheiro e fábrica de rendas e bordados. HotelValencianoFLUdragaochinez-p

Para compor o conjunto que foi inaugurado em 1914, o empreiteiro Antônio Jannuzzi construiu, em 1917, o Hotel Valenciano, um dos mais belos edifícios da cidade. Palco de glamourosos jantares e recepções oferecidas pela alta burguesia valenciana dos anos 20 e 30, o hotel reflete a riqueza gerada pela expansão da indústria têxtil em Valença. Em estilo normando (desenvolvido quase que exclusivamente na região da Normandia, na França), o hotel mantém grande parte de sua estrutura arquitetônica preservada, como por exemplo, a antiga choperia, sala de leitura, bRodoviária - Valençaarbearia, restaurante, adega e etc.

Em 1971, exatamente cem anos depois que os trilhos chegaram a Valença, a “Central do Brasil” extinguiu o ramal. Desde então, todo o complexo ferroviário é desativado, vendido e adaptado em outras atividades, como por exemplo: a estação transformada em Rodoviária, as oficinas em módulo da Fábrica Santa Rosa II, o escritório em Departamento de Água e Esgoto da Prefeitura, a gare em mercado, a casa do engenheiro e as outras construções mantiveram suas funções.

Ponte dos Arcos

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Localização: RJ 137 - Estrada Conservatória/Santa Isabel do Rio Preto

Túnel que Chora

Túnel Maria Komaid Nossar

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Localização: Rua das Flores, s/nº - Conservatória - Valença - RJ

Serra da Beleza

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Localização: Limite dos distritos de Conservatória e Santa Isabel do Rio Preto - RJ 137 - Santa Isabel - Valença - RJ

Museu Seresta e Serenata

conservatoria3 Localização: Rua Oswaldo Fonseca, 99 - Centro - Conservatória - Valença - RJ

Museu Silvio Caldas, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves e Guilherme Brito

fotomuseusilviocaldasLocalização: Rua Dr. Luiz de Almeida Pinto, 44 - Centro - Conservatória - Valença - RJ

Distritos de Valença

 Valença (sede)

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Município serrano, localizado a 161 quilômetros do Rio de Janeiro, carinhosamente conhecido por "Princesinha da Serra", tem suas praças com chafarizes originais, coretos e outras belezas naturais, o encanto que seduz a todos. Ainda conserva os patrimônios remanescentes do apogeu cultural do cilco do ouro e café, presentes nas sedes da nobreza da época, nos sobrados coloniais, igrejas, parques, jardins e fazendas da região. De clima temperado-ameno, serrano, tem seu horizonte marcado pelo relevo ondulado, cujas vegetações abertas, matas tropicais, terras avermelhadas, rios e cachoeiras descrevem rico cenário de beleza ímpar. Tais atrativos que ontem trouxeram os imigrantes, hoje trazem os turistas, atraindo-os pela magia ambiental.

Barão de Juparanã

BARÃO DE JUPARANÃ - ESTAÇÃO FERROVIÁRIA

O distrito institui-se em 31 de janeiro de 1866.

Barão de Juparanã é o 2º Distrito do Município de Valença.

Juparanã é de origem indígena, que quer dizer em tupi guarani, Rio Grande. Esta homenagem foi feita ao Barão de Juparanã, que foi o maio benfeitor do local, pois fez doações de prédios como o da antiga Estrada de Ferro D. Pedro II, construído com seu próprios recursos, a Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, as pontes da localidade, além de um pequeno cemitério e duas casas para funcionamento de escolas públicas.

Situado à margem do Rio Paraíba, a região é explorada desde 1800. O distrito faz parte da História do Brasil: foi na fazenda Santa Mônica que morreu Duque de Caxias. De propriedade do Marquês de Baependy, a fazenda guarda sua pompa do Império até os dias de hoje.

A estação ferroviária e a estrada-de-ferro estão em atividade, por onde passam três cargueiros para vários locais do país.

Das atrações de Juparanã, destaca-se a Festa de São Jorge, que reúne milhares de cavaleiros de toda região que desfilam em procissão pelas ruas. Realizada no mês de abril, a festa é tão famosa que já foi tema de reportagem de vários programas de TV.

Sua principal atividade é a agropecuária extensiva.

Santa Isabel do Rio Preto

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No início do século XIX, foi elevada a título de freguesia, em 9 de outubro de 1851 e finalmente, distrito de Valença, em 1892. Está localizada a 511 metros de altitude.

Santa Isabel é o 3º Distrito do Município de Valença.

O distrito possui um clima agradável e temperado, de generosa pecuária e que tem o nome em homenagem à Santa Isabel, um motivo de grande atração aos visitantes, especialmente na Festa em louvor à Padroeira. É um lugar pequeno que guarda marcas íntimas de um antigo arraial.

Em Santa Isabel está localizada a Serra da Beleza e o Pico do Cavalo Russo, que merecem destaque por sua beleza incomparável e pelo magnetismo, atraindo pesquisadores e ufólogos de várias partes do país e do mundo, com base nas tradicionais visões de discos voadores e contatos com extraterrestres.

No distrito existe a Fazenda São José da Serra, um dos poucos e raros "Quilombos" originais de remanescentes de escravos, formado por mais de 100 negros e que cultivam lendas e costumes de seus antepassados. A Festa da Cultura Negra é uma tradição.

Santa Isabel tem hoje como fonte de renda principal, a pecuária, e conta também com o desenvolvimento do projeto do Turismo Rural.

Pentagna (Rio Bonito)

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Em 17 de novembro de 1855, foi criado no município de Valença, através de um decreto provincial, um distrito com o nome de São Sebastião do Rio Bonito. Em 15 de dezembro de 1938, através do decreto estadual nº 641, o distrito passou a se chamar Pentagna.

Pentagna é o 4º Distrito do Município de Valença.

Teve ao longo de sua história o ouro e a mineração. O nome da localidade foi dado pelos imigrantes italianos que se estabeleceram no pequeno lugarejo.

Existem em seu subsolo riquezas minerais ainda inexploradas. A pecuária é a principal atividade econômica de Pentagna.

Cortada pelo Rio Bonito, desde o seu nascedouro até a sua foz, na Ponto do Cotovelo, onde deságua no Rio das Flores.

Dentre os atrativos estão uma belíssima cachoeira, a Igreja de São Sebastião, reformada recentemente, e uma colônia de férias que é refúgio de funcionários do Estado do Rio de Janeiro.

O lugar é encantador, calmo e tranquilo, com a paz do interior, são cadeiras ao lado de fora das casas, pessoas conversando na praça e crianças correndo ao redor do jardim.

Parapeúna

Estação de Parapeúna

Localizado à margem do Rio Preto, na divisa com Minas Gerais, Parapeúna surgiu no início do século XIX.

Parapeúna é o 5º Distrito do Município de Valença.

Sua principal atividade econômica é a pecuária leiteira e de corte, além da agroindústria de doces e queijos e trabalhos artesanais.

Encontra-se nesta região minérios, como: ouro, calcário,caolim e dolomita.

Várias personalidades da história tiveram terras na localidade, destacando-se o Visconde do Rio Preto. Próximo ao distrito existem várias fazendas seculares, com destaque para a Fazenda Santa Clara.

Conservatória

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O distrito surgiu no início do século XIX, e desenvolveu as atividades agropecuária, artesanal e turística. Em 1883, teve sua estação ferroviária inaugurada por D.Pedro II. Conhecido como o Cantinho do Céu, o distrito além de suas serestas, oferece atrações como o Túnel que Chora, construído pelos escravos; a Ponte dos escravos; belíssimos casarios coloniais e uma locomotiva a vapor. Conservatória também se destaca por sua rede de hotéis.

Conservatória é o 6º Distrito do Município de Valença.

Sua economia se baseia no turismo, com um comércio variado, uma vasta rede hoteleira, museus, serestas e lindos pontos turísticos.